O passeio que eu digo, é aquele que você passeia junto ao
cachorro ligados por uma guia. Dando volta no quarteirão, na praça ou no
parque. Aqui não entra o famoso “abrir o portão para ele fazer cocô em qualquer
lugar menos no meu quintal” (por favor, não faça isso).
Ele precisaria comer algum alimento (ou algum bicho)
ou água contaminada... ou até mesmo deitar, sentar ou andar em terreno
contaminado. Como ele está ao seu lado e você vai estar de olho nele, as
chances do seu bichinho pegar um parasita intestinal são remotas.
Mas uma possibilidade é ele conseguir algumas pulgas durante o
passeio e algumas delas podem conter o Dypilidium
caninum que podem desenvolver o famoso grão de arroz que se mexe no cocô.
Quando o cão ou gato engole pulgas contaminadas sem querer (ao se limpar) podem desenvolver esse verme intestinal. Aí a solução é manter o calendário de
vermifugação e controlar as pulgas.
A atenção tem que ser redobrada quando se vai à praia ou em
locais de risco à Dirofilariose ou verme do coração, que pode matar o seu
bichinho. Programe-se com antecedência a viagem e providencie um vermífugo
específico contra o verme do coração, que é transmitida por um mosquito. E não
adianta dar o comprimido na véspera da viagem!! Não vai dar tempo do remédio
agir!!
Procurem sempre o Médico Veterinário de sua confiança!
Dica: lembre-se de evitar as horas mais quentes do dia para passear...
você usa tênis, mas seu cachorro pode queimar as patas no asfalto quente! E sempre recolha a sujeira que ele fizer.
Dog Walker in Brooklyn (Photo by Tomwsulcer/Creative Commons via Wikimedia)
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